quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

brava II


no único dia de descanso a que tive direito (ok, os outros também não foram propriamente agitados...), fomos dar uma volta pela ilha, até fajã d'água. nas fotos, as piscinas naturais lá perto - mas o mar estava muito agitado nesse dia, e não deu para experimentar... (poucas semanas antes, tinha desaparecido um miúdo de oito anos ali...)

... fiquei a saber que, afinal, o melhor grogue do país não é o de santo antão, é o da brava... (dizem eles...) e pude acompanhar os responsáveis até ao tripiche (nas outras ilhas é trapiche), e ver uma simulação do processo ( e provar o resultado final, que não estava à venda, por ser todo importado p'ámér'ca)

... num outro sítio, em casa dum artista local que também produzia e vendia grogue (apesar de não ter visto nenhum trapiche, apenas os patos que eles usam para dar sabor...), e cuja adega pudemos visitar (e, mais uma vez, provar o produto local...)

a senhora que nos acolheu e deu almoço (um caldo de peixe, serra assado, e butxo - fígado e intestinos de peixe... mas até eram bons, assim uma espécie de pipis..)  a pensar "ai, estes portugueses, sempre a querer tirar fotos estranhas... já uma pessoa não pode descascar feijão descansada..."

... o outro sr fez um filme com porcos a comer carros velhos.. pois aqui eles comem barcos! aha! (e as galinhas também, pareceu-me...)

cá está a vila de fajã d'água, simpática e tranquila... à beira do oceano...

e a foto do pôr-do-sol da praxe...

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