quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

passeando pela cidade...

a propósito duma visita da europa, voltaram os passeios pela cidade, devidamente acompanhados pela máquina fotográfica. e por mais que eu diga que não há muito para fazer por cá, e que em poucos dias se esgota tudo... só no fim do tour (completo!!) feito em apenas 2h, vem um "afinal tinhas razão..." (já aconteceu com 3 ou 4 visitas... por isso comecem a acreditar em mim, se fazem favor, e enviem-me o dinheiro que poupam na viagem como agradecimento!)

acima, foto da central eléctrica - olhando assim, é fácil perceber por que passamos a vida a ter cortes de energia... até agora, o record foram 15h consecutivas, um frango e uma embalagem de ervilhas "pó caraças"...

mercado improvisado, na escadaria a caminho do mercado oficial - o sucupira. aos domingos, o mercado normal fecha e estas senhoras montam a moia (calma, não é nada do que estão a pensar... é o nome crioulo deste mercado "de saldos", onde se vendem mercadorias importadas em bidons) na estrada ao lado

já à porta do sucupira, uma rabidante (vendedeira) de cestos e bindes (aqueles objectos cerâmicos que parecem sinos, ali junto aos pés da senhora, que servem para cozinhar couscous)

imagem do interior do sucupira, na zona dos plásticos... e da comida... e da roupa.. ok, se calhar não há zonas bem delimitadas por lá...

diz-se por estes lados que, quando um autocarro sente que o fim se aproxima, força a direcção até vir parar ao grande cemitério dos autocarros, cujo paradeiro é secreto para todas as outras viaturas...

um dos espaços da moda... o kapa (na minha opinião, o ambiente não é dos melhores... cheio de europeus a fingirem que são africanos e africanos a fingirem que são europeus... mas as pizzas não são más...)

e finalmente, as escadas da morte!!
pronto, estou a exagerar outra vez... mas desde o início que nos avisaram para nunca subir estas escadas à noite, porque o cassubodi (assalto levado a cabo pelos tâgs - jovens emigrados, pouco simpáticos, que foram forçados a regressar da américa, de onde trouxeram os termos [tâg = thug; cassubodi = cash or body] e a violência mal direccionada...) era garantido. fomos experimentando aos poucos, em grupos grandes, e nunca nos aconteceu nada... mas recentemente temos ouvido relatos de retoma da actividade e deixámos de arriscar...

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